31.10.09

...

E quando eu estiver triste, simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco, subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo, suavemente se encaixe

E quando eu estiver bobo, sutilmente disfarce...


 Caiu na boca do povo, mas não deixou de ser bonita, né?!
Pelo menos pra mim, é do tipo da música que se eu ouvir 20 vezes ao dia, no topo das mais pedidas na hora do almoço naquele bonde lotado...eu vou sentir a mesma coisa que eu senti no dia que eu ouvi a primeira vez e coloquei no meu perfil do orkut...é, faz tempo, mas há o que não mude...

27.10.09

Os fins justificam os meios...

A gente pode não perceber de cara...mas, meios confusos e as vezes até mesmo contraditórios podem conduzir ao melhor fim...
a gente faz o que pode, mas nem sempre pode com o que faz...
E chega uma hora que (esgotados os meios ou esgotada a disposição) a gente passa a notar que...a distância pode levar ao entendimento; o desespero leva ao exercício da calma; e o excesso de persistência pode levar à desistência...

(é, não tô muito produtiva hoje não...)

26.10.09

Music plays a mind trick







Jarbas Agnelli, diretor de cinema e músico, ao ver uma foto de pássaros pousados em  cinco fios elétricos sobrepostos, imaginou que as pequenas aves estavam, na verdade, posando...
"Co-mo as-sim?!"



Como todo mundo sabe, a música possui uma espécie de "escrita" própria, que são as partituras. Estas, por sua vez, em uma explicação bem rasteira, são compostas, basicamente pelos seguintes elementos: pentagrama (conjunto de cinco linhas horizontais paralelas), clave (que serve para determinar a "leitura" das notas nas linhas e espaços) e notas (sons - dã!).
O papo então é o seguinte: ao ver a foto que aos olhos da maioria absoluta dos demais seres não passava de um bando de pássaros sentados nos fios, o cara imaginou  a seguinte situação: os fios formavam o pentagrama e os pássaros estavam dispostos como as notas, formando uma composição.
Então, por curiosidade, utilizando a clave de sol (que é a "regra") e a foto original (onde haviam mais pássaros do que na que viu primeiramente), transpôs a melodia para uma partitura "real", para ver o que tinha sido "composto" pelas aves...eis o resultado:



Sensibilidade?! Musicalidade?! Maluquice?!
♫ Music plays a mind trick...♫*
(Me mostraram hoje...achei muito lindo e fiquei muito besta quando a pessoa falou que quando viu lembrou de mim... Acho que eu sou legal as vezes =P)
Visto em: Notícias Bizarras

*A musica prega uma peça na mente

"Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano...

não são muitos, pensarás com alívio." (Caio Fernando Abreu).


Pelo menos pra mim, outubro se despediu hoje...
Eu queria muito dormir essa próxima semana inteira, mas...não vai ser possível =P
Na verdade, não foi bem outubro que "foi", mas é como se algo me dissesse que algo novo "viesse",sabe?! Claro que, como sempre, eu não sei explicar... Mas acho que isso é reflexo da intensidade que minha vida experimentou em um pouco mais de um mês e que agora vai dar uma amenizada...
TCC, OAB, arrumando a "casa" aqui por dentro, tentando dar uma organizada na vida, como há muito eu não fazia, me pus em primeiríssimo lugar... Vivendo, chorando, sorrindo muito... me liberando de tanta coisa, me permitindo, aproveitando o convívio com determinadas pessoas, sentindo saudades de  outras... Inclusive, encontrei tanta gente ultimamente... as mais diversas pessoas, de tantos lugares, de tantas histórias, tantas lembranças...amigos, amores, colegas, exemplos...Daquelas pessoas que a gente nem costuma lembrar àquelas que a gente sempre lembra com saudade... saudade dela, saudade do tempo em que convivemos em que chegamos a achar que tudo aquilo não ia se modificar e, considerando que "o pra sempre, sempre acaba", a gente não se permitia utilizá-lo pra indicar o tempo que continuaríamos juntos, afirmando então que enquanto o mundo fosse mundo estaríamos lado a lado... é, corações muito jovens fazem todo o tipo de afirmações...
Ultimamente eu tenho vivido uma "coisa", mais do que um sentimento, mas todo um contexto de "coletividade"... me abri pro mundo: Encontrando; conversando; dividindo; apoiando e sendo apoiada; dividindo sonhos e sorrisos... reconhecendo o valor de cada pessoa, sem precipitações, sem olhar o mundo apenas pelo meu lado... sem adotar a autodefesa na modalidade "defenda-se mesmo que ainda não tenha exatamente do quê se defender". Abandonei as neuras, virei páginas, troquei a "playlist"...Parece que o mundo ficou maior e eu, de alguma forma, consigo não me sentir pequena diante dessa grandeza... tô de coração e mente abertos, me sinto leve, ainda que ainda tenha sobre mim toda a pressão que esse último ano de curso possa exercer sobre uma pessoa...
Outubro se despediu, com uma prova razoável,  com uma esperança de vitória, com cores no céu, e chuva de luz para anunciar que Ela, tão pequena e ao mesmo tempo tão grande, tá voltando pra casa... E eu espero que esse final de ano seja assim: de cor, de luz,  de esperança, de vitórias, de retorno ao sossego de se estar aonde se deve, comigo e com as coisas nos devidos lugares...
Outubro se despediu antes de novembro chegar...mas já implantando o clima do mês que vem...porque novembro é de festa... é o mês deles...meus amores, meus exemplos, minha vida... e eu espero que no dia que eles comemoram mais um ano juntos ou no dia que ele completa mais um ano, a gente possa comemorar muito, muitíssimo, porque tudo é nosso!
E que esses dois meses sejam assim... de encontro, sossego, felicidade, de se sentir em paz... para que 2009 não quebre a tradição dos anos com nomes não divisíveis por dois serem mais do que matematicamente ímpares.

24.10.09

Brilhando em vida, sorrindo à toa...♫




Muuuuuuuuiito bonitinha!! Ouvi no bonde hoje...dá vontade de cantar, cara! 
♫ Soooorri ♫

=D

22.10.09

"Sorrindo e fazendo o meu eu..."

Há dias em que a gente pode notar, sentir, constatar - e quantos verbos mais se adequarem – que ter certas coisas na vida é ter riqueza sem par, é coisa sem igual...
Porque se dar férias não é pecado... é o último semestre mesmo, a gente tem que começar a treinar o que vai fazer depois de se formar =PPorque é tão bom ser feliz ao compartilhar um sorriso com um pedacinho de gente que gargalha só de olhar pra tua cara de boba olhando pra ele...
Porque elas que são tão parecidas e tão diferentes, me fazem um bem tão comum...
Porque faltam poucos dias para que aqueeela volte e eu fico lembrando disso a todo momento e toda vez bate uma felicidade muito grande...

Porque eu sonhei coisas tão legais e consegui fazer com que o meu dia seguisse assim...como no sonho da mesma rua e da mesma casa branca desconhecidas e da felicidade de sempre... =D

\o/

21.10.09

sitting, waiting, wishing...

"É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado..."

Das (ir)reparáveis perdas...

É difícil a gente se acostumar com pouco depois de conhecer a sensação de ter muito... é difícil teer menos depois que se conhece a sensação de ter o mais, o muito mais, o maior que tudo... E isso não se aplica somente a receber (afinal, para que a gente possa buscar  justiça a gente não pode partir de uma injustiça...) E, sendo assim...admito ter parte nisso e que, se hoje o que era mais; tão mais; tão grande;tão maior do que qualquer coisa, se transformou em algo tão menos...eu conheço muito bem a sensação dolorida de se constatar tão triste realidade... E mais, sei o quanto pesa a culpa... sei o peso da ação e da omissão que se praticou diante da brisa enquanto se formava o furacão...
Mas, maior do que qualquer peso e culpa, é o vazio... O vazio de cada abraço que eu não tenho; de cada momento em que a cabeça pesa e eu não tenho o teu ombro pra escorar; de cada vez que a minha mão, ao buscar outra, não encontra nada além do que a constatação desse vazio...de cada sorriso que eu não divido; de cada momento de raiva que não há quem me acalme; das noites em que o boa noite, especial fica guardado; das manhãs sem aquele "Bom dia"; de cada frase guardada numa coleção que é a coisa mais “cheia de vazio” que eu já tive na vida.. porque cada uma que passa a fazer parte dela, é sinal de quem um momento, um registro, se perdeu...porque (de diversas formas) você não está comigo para que eu possa, imediatamente, compartilhá-las... da imensidão que separa tudo entre nós ultimamente...
E não há o que não se perca dentro de tanto espaço...que ele tem o tamanho e o formato de algo que parece ter mudado de tamanho e se “deformado”, a ponto de, ao invés de substituir esse espaço, esse vazio, acabou se perdendo dentro dele...
Daí eu chamo atenção pra uma coisa: perder não é o mesmo que acabar...
Na verdade, eu acho que perder pode ser bem pior do que ver acabar...pois, de repente, a gente se vê sem... porque se a gente vê algo acabando e permite com que acabe, é porque a gente não tinha interesse em preservar...tanto fazia acabar ou não, ou ainda pior...poderia passar pelas nossas cabeças o triste pensamento “tava mesmo na hora...”.
Perder, no entanto, é súbito, inesperado...assusta e causa uma terrível sensação de impotência...porque você ainda queria aquilo, mas só o seu querer (independente do tamanho dele) não foi suficiente para que fôssemos diligentes ao ponto de evitar a perda... a gente não viu...talvez tenha até sentido um pouco na hora, mas  pensou ser apenas uma impressão... E quando a gente menos espera, se dá conta...sente a falta...que passa a ser tanta...Mas, é tarde...depois de perdido, tá feito... E ainda nos resta aquela esperança de que o outro tenha evitado a perda (sim...a gente sempre espera que o outro seja o “tapa buraco” das nossas falhas...)...a gente se descuida esperando que o outro seja mais atento, cuidadoso...esperamos então o momento de chegar até o outro e perguntar sobre aquilo, que era seu,  que era nosso...que você não cuidou e o outro nem notou... e, de repente, escapou de quatro mãos..
É... mas o outro é tão humano quanto você...e pode ter cometido os mesmos erros ou outros, mas que acabaram resultando na mesma coisa: aquilo foi ficando...e a gente foi partindo...quando nos demos conta, era tarde... E ainda que a gente consiga outras coisas da mesma natureza daquela, não há jeito... seu lugar estará sempre ali e sempre será seu... um lugar cheio de um vazio que nunca há de ser preenchido...um lugar “vago” que, depois de um tempo, você passa a nem olhar mais pra ele pra evitar a dor que a falta possa lhe causar...mas o esquecimento nunca será completo...e continuará ali sendo um (grande) vazio... A não ser que a gente dê a imensa  e rara sorte de reencontrar aquela coisa tão única que, na medida certa, é capaz de preenchê-lo...

Dos inventos cotidianos...


"Ainda ontem à noite eu te disse que era preciso tecer...
Ontem à noite disseste que não era difícil...disseste um pouco irônica que bastava começar, que no começo era só fingir e logo depois, não muito depois, o fingimento passava a ser verdade, então a gente ia até o fundo do fundo...eu não sabia até quando conseguiria disfarçar...e eu precisava tecer todos os dias os meus dias inteiros e inventar meus encontros e minhas alegrias e forjar esperas e me cercar de bruxos anjos profetas e que naquele momento eu achava que não conseguiria mais continuar tecendo inventos...
Eu disse que achava bonito e difícil ser um tecelão de inventos cotidianos...
E acho que não nos dissemos mais nada, e dissemos outra vez tudo aquilo que já havíamos dito e diríamos outras e outras vezes...
Já não era mais o dia de ontem, mas conseguíramos sentir que quem não nascer de novo já era no Reino dos Céus...
Ouvi tua voz perguntando lenta se eu ia continuar tecendo...mas perguntaste novamente se eu estava disposto a continuar tecendo — e então eu disse que sim, que estava disposto, que eu teceria.
Que eu teço..."
(Trechos de "O dia de ontem" CFA, adaptado - sempre se adaptando...)